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2015-01-26
2015-01-15
Canabidiol: Liberado pela ANVISA!
Anvisa libera o uso do Canabidiol
(14-01-2015)
Substância deixa de ser proibida no país e passa a
integrar lista de medicamentos aprovados para uso terapêutico, mas sujeitos a
controle.
O composto Canabidiol não tem efeitos
alucinógenos e nem provoca dependência (Reuters/VEJA).
A Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu, nesta quarta-feira
(14-01-2015) liberar o uso terapêutico do Canabidiol no Brasil. O composto
deixará de fazer parte da lista de substâncias proibidas pela agência e passará
para a categoria C1, de uso terapêutico permitido, mas sujeito a
controle.
Em agosto de 2013, a rede americana CNN
exibiu uma reportagem sobre a história de Charlotte Figi, hoje com sete anos e
portadora de Síndrome de Dravet, uma forma rara e grave de epilepsia. Aos cinco
anos, ela sofria 300 convulsões graves por semana e havia perdido a capacidade
de andar, falar e comer. Sua família decidiu tratá-la com o extrato de um tipo
de Cannabis rico em Canabidiol. Aos
seis anos, Charlotte voltou a andar e a falar, e seus episódios de convulsões
foram reduzidos para duas a três vezes por mês. Depois de Charlotte, outras
histórias semelhantes se tornaram conhecidas. No Brasil, famílias passaram a
entrar na Justiça para terem o direito de importar o extrato de Canabidiol.
A mudança
na classificação do Canabidiol foi aprovada por unanimidade pela diretoria da ANVISA,
em reunião realizada em Brasília. Segundo a agência, a decisão “abre caminho
para pesquisa mais ampla, com vista a desenvolver medicamentos com esta
substância no país”.
O Canabidiol
é um dos 480 compostos da maconha. Extraído do caule e das folhas da planta, a
substância não é psicoativa nem tóxica. O que promove o efeito alucinógeno é o Tetraidrocanabinol
(THC), substrato da resina e da flor da Cannabis Sativa. É ele o responsável
pela alteração de raciocínio, lapsos de memória, perda cognitiva e dependência.
Apesar da
exclusão do Canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, o processo
para importar produtos à base do composto em associação a outras substâncias
derivadas da maconha permanece o mesmo e exige autorização excepcional. Mas, de
acordo com o diretor-presidente interino da ANVISA, Jaime Oliveira, o
procedimento deve ser revisto e simplificado em um prazo de até 40 dias.
“Essa
reclassificação não muda nada, porque os produtos que são trazidos hoje e
importados não contêm apenas o Canabidiol, contêm outros canabinoides também,
entre eles, o THC, que continua sendo um produto proibido porque gera efeitos
psicotrópicos”, disse.
Efeitos — Estudos consistentes têm demonstrado o potencial da
substância em diminuir a frequência de crises convulsivas entre pacientes com
doenças neurológicas graves que não respondem ao tratamento
convencional. Hoje, no Brasil, 600.000 crianças são portadoras de
epilepsia grave, refratária aos anticonvulsivantes tradicionais. Cerca de 400
famílias usam o Canabidiol. Outras pesquisas apontam que a substância
também pode ajudar pessoas com doenças como Parkinson, esquizofrenia,
insônia e ansiedade. Nos Estados Unidos, o composto é liberado em 21 estados,
como suplemento alimentar. Sob a forma de pasta, cristais, spray ou gotas, o Canabidiol
é vendido em farmácias de manipulação ou diretamente com fabricantes. São os
próprios produtores que controlam a qualidade de seus produtos. Todos, porém,
têm de seguir a regra de não ultrapassar a quantidade de 0,6% de THC nos
produtos com canabidiol, de modo a não oferecer riscos ao paciente.
A
liberação do Canabidiol é uma reivindicação de familiares de crianças e
adolescentes que têm crises repetidas de convulsão. Enquanto a substância era
proibida pela ANVISA, aqueles que desejavam importar medicamentos contendo
o composto precisavam fazer um pedido especial no órgão, desde que munidos de
receita médica. No mês passado, o Conselho Federal de Medicina já havia
autorizado neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de Canabidiol
para crianças e adolescentes com epilepsia.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-libera-o-uso-do-canabidiol
2015-01-14
Saúde Bucal: Vamos cuidar!
O que é uma boa higiene bucal?
Hálito puro e sorriso saudável são o
resultado de uma boa higiene bucal. Isso significa que, com uma higiene bucal
adequada:
Seus dentes ficam limpos e livres
de resíduos alimentares;
A gengiva não sangra nem dói
durante a escovação e o uso do fio dental;
O mau hálito deixa de ser um
problema permanente.
Consulte o seu dentista caso sua gengiva
doa ou sangre quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente,
se estiver passando por um problema de mau hálito. Essas manifestações podem
ser a indicação da existência de um problema mais grave. Seu dentista pode
ensiná-lo a usar técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que
exigem atenção extra durante a escovação e o uso do fio dental.
Uma boa higiene bucal é uma das medidas
mais importantes que você pode adotar para manter seus dentes e gengiva em
ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa
aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar
corretamente os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o
bem-estar geral das pessoas. Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa
escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas
dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a
maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da
saúde bucal e que ao se fazer prevenção estamos evitando o tratamento de
problemas que se tornariam graves. Existem algumas medidas muito simples que
cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do
desenvolvimento de cárie, gengivite e outros problemas bucais. São elas:
Escovar bem os dentes e usar o
fio dental diariamente;
Ingerir alimentos balanceados e
evitar comer entre as principais refeições;
Usar produtos de higiene bucal,
inclusive creme dental, que contenham flúor;
Usar enxaguante bucal com flúor,
caso seu dentista recomende;
Garantir que crianças abaixo de
12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem
regiões onde não haja flúor na água;
Consultar um dentista de 6 em 6
meses para realizar uma boa limpeza.
Vamos
cuidar da nossa boca!
Fonte: Centro de Informações de
Saúde Bucal (COLGATE).
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