2013-12-07

Que tal começarmos a nos preparar para o Natal?

    Vem se aproximando o Natal... Tempo de amor e magia...
  Que tal assistirmos um belo vídeo e ouvirmos uma linda canção?
  Espero que gostem...
Retirado do You Tube

2013-11-06

A linda arte de educar...

Assista, emociona e nos dá força para seguirmos sempre em frente, pois há esperança...

Retirado do YOU TUBE

2013-10-15

O primeiro da classe

Olá, pessoal!

    Vocês precisam assistir ao filme abaixo...

    É o verdadeiro exemplo de vida e perseverança...

  Nunca devemos desistir dos nossos sonhos!
 
Aproveitem... Espero que gostem!
 
 

2013-10-10


    Esta singela homenagem, dedico ao amor da minha vida, meu filho querido, por quem tem imenso orgulho e dedicação...
 
"Ser criança é acreditar que tudo é possível.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É tornar-se gigante diante de gingantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser".
Gilberto dos Reis
 

Te amo, filho!
 
Mesmo sendo seus todos os dias, esse é especial...
(12-10-2013)
 
Feliz Dia das Crianças!

2013-10-06

Encontro de Seminário de Práticas Educativas 4 em nossa Universidade

Tema: A organização escolar em ciclos


No auditório Vera Janacopulos


Início da Palestra


Término da Palestra com a Prof. Dra. Andréa R. Fetzner (coord. da disciplina)


Com a Prof. Claudia de Oliveira Fernandes


Posando para a foto: Ridezi e eu


Posando para a foto: Wellington, Fabiana, Rosane, Adriana e eu


E aí, vamos retornar?

    O encontro foi de grande valia para nós, futuros pedagogos, pois, entender a organização escolar em ciclos faz da escola um ambiente altamente participativo e democrático.

Parabéns a toda equipe de SPE 4 pelo encontro!

2013-09-27

Lugar dos sonhos...

    
    Para quem gosta de locais para descansar, rezar, apreciar as belezas naturais e comer uma ótima comida, eu recomendo Tiradentes e São João Del Rei...


Bento e eu pertos da Mãe...


Fé e devoção...


Ao lado de Tancredo...


Bento em: apresentando a Igreja de Santo Antônio.


Bento na Igreja do Pilar.


Sem palavras...

2013-08-06

A vida é tão rara!

Enquanto tempo acelera e pede pressa...
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa...
A vida é tão rara!
 
    Em meio a tantas tribulações, um pouco de paciência não faz mal a ninguém. Assistam! Revigora a alma... 
 
www.youtube.com.br (Paciência - Lenine)

2013-07-22

Bom dia, amigos!
 
    Estamos a um passo da JMJ 2013 que acontecerá no RJ (23 à 28 de julho de 2013).
 
    O Papa já está a caminho... Seja Bem-Vindo, Papa Francisco, traga esperança para este mundo com sua passagem!
 
  •  O que é a Jornada Mundial da Juventude?
    Mais que um encontro que reúne milhares ou mesmo milhões de jovens, a Jornada Mundial da Juventude dá testemunho de uma Igreja viva e em constante renovação. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. Ela tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
 
  •  O que acontece durante a JMJ?
    São muitas as atividades às quais os jovens são convidados a participar, como as catequeses, eventos culturais, momentos de partilha e vida comum. Mas existem aquelas que estão previstas para a Jornada, como os atos centrais (cerimônia de abertura, acolhida do Papa, a Via-Sacra, a Vigília dos jovens com o Papa e a missa de encerramento) e os atos extraordinários.
 

2013-07-17

TENDINITE DE PUNHO

 

FONTE: Google Imagens

“Esse é um assunto de grande interesse para aqueles que trabalham com computador!”
    A tendinite de punho é um tipo de doença que vem ganhando cada vez mais importância e destaque nos últimos tempos por conta do aumento de casos que estão aparecendo e das inúmeras queixas ao tratar, principalmente, de pessoas que trabalham com computadores ou qualquer outra atividade que envolva a repetição de movimentos, por esta razão, as empresas estão orientando seus funcionários quanto à prevenção das lesões e inflamações na região do punho.

    Para compreendermos melhor, tendinite é o nome usado para especificar uma inflamação do tendão e também da bainha protetora do tendão, seja no punho (o qual estamos focando) ou em outras articulações. Os primeiros sinais e sintomas são vermelhidão, inchaço, diminuição de força no local afetado e dor, principalmente ao movimento, que se não tratar, pode evoluir para microlesões, macrolesões e a ruptura do tendão por completo. Está relacionada com as lesões por esforços repetitivos (LER) e também com as lesões por traumas cumulativos (LTC).
    O objetivo do tratamento para tendinite é principalmente reduzir a inflamação e aliviar a dor. Para tanto, o repouso ou a imobilização dos tendões afetados é útil para a recuperação. Pode-se conseguir isso, utilizando uma tala ou um suporte removível. A aplicação de calor ou frio na área afetada pode ajudar. Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como Aspirina e Ibuprofeno, também podem reduzir a dor e a inflamação. Injeções de esteroides na bainha do tendão podem ser muito úteis no controle da dor, permitindo a prática da Fisioterapia. Na Fisioterapia é possível trabalhar com recursos eletrofototermoterápicos, como crioterapia, ultrassom, TENS, corrente galvânica e recursos cinesiotarápicos como alongamentos e fortalecimento dos músculos da articulação comprometida. Raramente é necessária uma cirurgia para remover fisicamente o tecido inflamatório ao redor do tendão.
    Para prevenir a tendinite, evite movimentos repetitivos e cumulativos, mantenha todos os músculos fortes e flexíveis e aqueça-se fazendo movimentos em um ritmo lento antes de iniciar uma atividade rigorosa.
    Abaixo, existem alguns exercícios simples envolvendo alongamento e fortalecimento que podem ser feitos em qualquer lugar, basta um pouquinho de consciência.
Alongamento (antes de iniciar qualquer atividade)
FONTE: Google Imagens
  

Fortalecimento
FONTE: Google Imagens
 
Matéria publicada na Revista Interna GOVBR em FOCO (12-07-2013).

Saúde para Todos



2013-05-02

Resumo da Obra Pedagogia da Autonomia

    Para os amantes de Paulo Freire, que como eu, não tem muito tempo para se dedicar a leitura por completo de suas obras, segue, abaixo, o resumo do livro Pedagogia da Autonomia que encontrei num site (fonte abaixo). Vale a pena conferir! Abraço a todos...
    
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Saberes necessários à prática educativa
Paulo Freire
Introdução
    Na introdução do livro, Freire, esclarece o público alvo (docentes formados ou em formação), insistindo que formar um(a) aluno(a) é muito mais que treinar e depositar conhecimentos simplesmente e, ainda que, para formação, necessitamos de ética e coerência que precisam estar vivas e presentes em nossa prática educativa, pois esta faz parte de nossa responsabilidade como agentes pedagógicos. Ele fala da esperança e do otimismo necessários para mudanças e da necessidade de nunca se acomodar, pois "somos seres condicionados, mas não determinados". Paulo Freire apresenta três temas básicos para construir a Pedagogia da Autonomia, que leva à formação para vida, são eles: a) não há docência sem discência; b) ensinar não é transferir conhecimento e; c) ensinar é uma especificidade humana. O tema central da obra é “a formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativa progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos”.
1- Não há docência sem discência- “dosdicência”
    Freire aponta que existem diferentes tipos de educadores: críticos, progressistas e conservadores, mas, apesar destas diferenças, todos necessitam de saberes comuns tais como:
• conseguir dosar a relação teoria/prática;
• criar possibilidades para o(a) aluno(a) produzir ou construir conhecimentos, ao invés de simplesmente transferir os mesmos; e
• reconhecer que ao ensinar, se está aprendendo; e não desenvolver um ensino de "depósito bancário", onde apenas se injetam conhecimentos (informações) nos alunos! Saber “despertar no aluno a curiosidade, a busca do conhecimento, a necessidade de aprender de forma crítica”.
    Destaca a necessidade de uma reflexão crítica sobre a prática educativa, pois sem ela a teoria pode ir virando apenas discurso; e a prática, ativismo e reprodução alienada. Quando diz que não há docência sem discência, quer dizer que: quem ensina ‘aprende o ensinar’, e quem aprende ‘ensina o aprender’, sendo este posicionamento muito importante para o autor.
    Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Desse modo, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno, as duas atividades se explicam e se complementam; os participantes são sujeitos e não objetos um do outro.
    Aprendendo socialmente homens e mulheres descobriram que é possível ensinar...
    Procura também mostrar que a teoria deve ser coerente com a prática do professor, que passa a ser um modelo e influenciador de seus educandos: não seria convincente falar para os alunos que o alcoolismo faz mal à saúde e tomar bebidas alcoólicas, deve-se ter “raiva” da bebida, pois a emoção é o que move as atitudes dos cidadãos. Várias vezes, o autor fala da “justa raiva” que tem um papel altamente formador na educação. Uma raiva que protesta contra injustiças, contra a deslealdade, contra a exploração e a violência. Podemos definir esta “justa raiva” como aquele desconforto que sentimos mediante os quadros descritos acima.
1.1 Ensinar exige rigorosidade metódica
    O educador comprometido com sua proposta de educação deve afirmar a rigorosidade do método com o qual trabalha, tendo clareza em seus objetivos e com um discurso que não pode ser diferente da prática. A educação democrática não pode usar o método transferidor, não pode limitar o ensino à transferência de conteúdos verificada na definição de educação bancária. Uma das principais obrigações é o ensinar a pensar certo o que não quer dizer que o ensinado vai ser o que o professor tem como certo, como sua verdade, mas sim, dialogar sobre essas possíveis verdades. Tanto educador quanto educando devem ser sujeitos na construção do conhecimento. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. Educador e educando devem negar a passividade, o “depósito” de conteúdos em um “recipiente vazio”. Educar é substantivamente formar.
    Só quem pensa certo, mesmo que às vezes pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo. Uma das condições para isto é não estarmos demasiados certos de nossas certezas.
1.2 Ensinar exige pesquisa
    De acordo com Paulo Freire, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. O professor tem que ser pesquisador. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. É preciso pesquisar para se conhecer o que ainda não se conhece e comunicar ou anunciar novidades. Há o dever de respeitar os saberes do educando e os das classes populares. É preciso discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina, cujo conteúdo se ensina, a realidade, a violência, a convivência das pessoas, implicações políticas e ideológicas. O conhecimento da realidade é muito importante. Freire afirma que não há distância entre ingenuidade e criticidade; ao ser curioso, há crítica. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos. O professor, assim como o aluno, é movido pela curiosidade. Para o autor, o pensar certo, do ponto de vista do professor, implica no respeito ao senso comum existente no educando, durante o processo de sua necessária superação. O respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando contribuirão para que ele possa sair da consciência ingênua e passe a ter uma consciência crítica.
1.3 Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
    É preciso estabelecer uma intimidade entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos. Respeitar e utilizar esses saberes.
1.4 Ensinar exige criatividade
    A curiosidade é inerente ao processo de ensino-aprendizagem. Não há criatividade sem curiosidade.
1.5 Ensinar exige estética e ética
    Se, se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é formar.
1.6 Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
    A prática educativa em si deve ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, já que nela há uma característica fundamentalmente humana: o caráter formador. Para isso, o professor deve se utilizar, como diz Freire, da corporeificação das palavras, como exemplo, e ainda destaca a importância de propiciar condições aos educandos, em suas relações uns com os outros ou com o professor, de treinar a experiência de ser uma pessoa social, que pensa, se comunica, tem sonhos, que tem raiva e que ama. Isto despe o educador e permite que se rompa a neutralidade do mesmo. Com esta postura o autor quer dizer que a educação é uma forma de intervenção no mundo, que não é neutra, nem indiferente.
1.7 Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
    Pensar certo é fazer certo, é ter segurança na argumentação é saber discordar do seu oponente sem ser contra ele ou ela, sem qualquer tipo de discriminação. Ao educador, cabe desafiar o educando e produzir sua compreensão do que sendo comunicado.
1.8 Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática
    A prática docente crítica envolve o movimento dinâmico e dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O “pensar certo” tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador. Na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática (práxis). É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
1.9 Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural
    Ao nos assumirmos não estamos excluindo os outros, significa assumir-se como ser histórico e social, pensante, transformador e criador. A questão da identidade cultura é fundamental na prática educativa e tem a ver diretamente com assumir-nos enquanto sujeitos. A construção de um saber junto ao educando depende da importância que o educador dá a parte social, à comunidade à qual ele trabalha para conseguir aproximar os contextos a realidade vivida, compondo assim um dialogo aberto com o aluno. Dado o exposto, Freire simplifica: “não há docência sem discência”.
2 - Ensinar não é transferir conhecimentos
    Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
2.1 Ensinar exige consciência do inacabamento
    Onde há vida, há inacabamento. Mas só entre homens e mulheres o inacabamento se tornou consciente. A História de qual fazemos parte é um tempo de possibilidades, não de determinismo.
2.2 Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
    Somos seres condicionados, mas conscientes do inacabamento, e, por isso, sabemos que podemos Dito em poucas palavras por Freire: “o que está condicionado, mas não determinado”. Nossa presença no mundo não é a de quem nele se adapta, mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História. Assim como as barreiras são difíceis para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sabemos também que os obstáculos não são eternos. Assim, homens e mulheres se tornam educáveis na medida em que se reconheceram inacabados. Não foi a educação que fez mulheres e homens educáveis, mas a consciência de sua inconclusão. Passamos assim, a ser sujeitos e não apenas objeto da nossa história, pois não devemos ver situações como fatalidades e sim estímulo para mudá-las.
2.3 Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando
    O respeito à autonomia e à dignidade de cada um, é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Saber que devo respeito a autonomia e a identidade do educando, exige de mim uma prática que seja em tudo coerente com este saber. 2.4 Ensinar exige bom senso. Quanto mais praticamos de forma metódica a nossa capacidade de indagar, duvidar, de aferir, tanto mais eficazmente curiosos podemos nos tornar e com isso o nosso bom senso pode ir se tornando mais crítico. O exercício do bom senso vai superando o que há nele de instintivo por meio da avaliação que fazemos dos fatos e dos acontecimentos em que nos envolvemos. O educador precisa do bom senso em seu trabalho.
2.5 Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores
    A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que faz parte dela. Uma das formas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela educação, de um lado, é a nossa recusa em transformar nossa atividade docente em puro bico, e de outro, a nossa rejeição a entendê-la e a exercê-la como prática afetiva de “tias e de tios”.
2.6 Ensinar exige apreensão da realidade
    A capacidade de aprender, não apenas para nos adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade para nela intervir, recriando-a, fala de nossa educabilidade a um nível distinto do nível do adestramento dos outros animais ou do cultivo das plantas. Aprender, para nós, é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. Portanto é importante que a realidade seja sempre um dado presente no processo ensino-aprendizagem.
2.7 Ensinar exige alegria e esperança
    Há uma estreita relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança faz parte da natureza humana. A esperança de que (juntos) professor e alunos podem aprender, ensinar, produzir, e, juntos igualmente resistir aos obstáculos é a nossa alegria. O ensinar busca a conscientização das pessoas, pois o ser humano que tenha esperança é capaz de mudar realidades. A desesperança é a negação da esperança. A esperança é um condimento indispensável à experiência histórica, sem ela não haveria História, mas puro determinismo.
2.8 Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível
    Aqui, Freire, fala da necessidade de não aceitar o determinismo como um modo de explicação das desigualdades no mundo, mas como sujeitos interventores. Não visa a adaptação e sim a intervenção (mudança) na realidade. Como educadores devemos conhecer nossos alunos, não podemos desconsiderar os saberes dos grupos populares e a realidade histórico-político- social vivida por eles, pois todos estão inseridos num ciclo de aprendizagem. A essa atitude, corresponde a expulsão do opressor de dentro do oprimido. Mudar é difícil, porém é possível, e a partir disto vamos programar nossa ação político-pedagógica. EX: o que nos traz o conhecimento sobre a realidade dos terremotos.
2.9 Ensinar exige curiosidade
    O exercício da curiosidade convoca a imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de conjeturar, de comparar. O fundamental é que professores e alunos saibam que a postura deles (professor e alunos), é dialógica, ou seja, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente1 curiosos. Mas, não podemos esquecer, que a curiosidade, assim como a liberdade deve estar sujeita a limites eticamente assumidos por todos. Minha curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade do outro e expô-la aos demais.
3. Ensinar é uma especificidade humana
    Neste capítulo, Freire mostra a necessidade de segurança, do conhecimento e da generosidade do educador para que tenha autoridade, competência e liberdade na condução de suas aulas. Homens e mulheres são seres programados, mas, programados para aprender.
3.1 Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade
    A segurança da autoridade docente implica numa outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade docente se exerce ausente desta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar a altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe; a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.
    O caráter formador do espaço pedagógico é autenticado pelo clima de respeito existente. Este clima nasce de relações sérias, humildes, generosas, em que a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente. O ensino dos conteúdos implica o testemunho ético do professor. É impossível separar o ensino dos conteúdos da formação ética dos educandos, a teoria da prática, a autoridade da liberdade, a ignorância do saber, o respeito ao professor do respeito aos alunos, o ensinar do aprender. Como professor, não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha. Defende a necessidade de se exercer a autoridade com a segurança fundada na competência profissional, junto à generosidade.
3.2 Ensinar exige comprometimento
    Freire ressalta aqui a importância de aproximar o discurso do desempenho, o discurso teórico à prática, pois afinal, o professor é o exemplo para os alunos. O docente pode desconhecer algumas coisas, mas tem que saber muito sobre seu trabalho, deve estar sempre preparado. Ensinar exige comprometimento, sendo necessário que se aproxime cada vez mais os discursos das ações. Sendo professor, é necessário conhecer o que ocorre no espaço escolar e estar ciente de que a sua presença nesse espaço não passa despercebida pelos alunos.
3.3 Ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no Mundo.
    A educação jamais é neutra, ela pode implicar tanto o esforço da reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento. Para Freire, a Pedagogia da Autonomia deve estar centrada em experiências estimuladoras da decisão, da responsabilidade, ou seja, em experiência respeitosa da liberdade. Para isso, ao ensinar, o professor deve ter liberdade e autoridade, em que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade. O professor como ser político, emotivo, pensante não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure a qual acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas consequências e construindo assim sua autonomia. Para que isso ocorra deve haver um balanço entre autoridade e liberdade. Deste modo, destaca-se que somente quem sabe escutar é que aprende a falar com os alunos. Finaliza dizendo que a atividade docente é uma atividade alegre por natureza, mas com uma formação científica séria e com a clareza política dos educadores. Foi somente a percepção de que homens e mulheres são seres “programados, mas para aprender” e consequentemente para ensinar, conhecer e intervir, que faz o autor entender a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos, não somente transmitindo conteúdos, mas redescobrindo, construindo e ressignificando, ou seja, dando um novo significado a estes conhecimentos, além de transcenderem e participarem de suas realidades históricas, pessoais, sociais e existenciais. Mesmo com todas as dificuldades para se educar, isto é, condições de trabalho, salários baixos, descasos, formas de avaliação, ainda há muitos professores exercendo sua função de maneira eficaz. Com certeza, isso se deve ao que o autor chama de vocação, que significa ter afetividade, gostar do que faz, ter competência para uma determinada função, com isso muita coisa pode ser mudada através da prática educativa.
    Do 3.4 ao 3.9 não tem no resumo.

2013-02-06

 
    Este belo e irônico texto de Guiomar de Grammont nos faz refletir sobre as inúmeras possibilidades que a leitura nos agrega. Um autêntico manifesto ao prazer de ler. A todos nós, amantes da leitura, um delicioso texto:
 
LER DEVIA SER PROIBIDO

    “A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos. Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação. Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais? Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido. Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas. Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro. Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura? É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova… Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos… A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”
    Uma bela manifestação de como podemos e devemos recuperar nosso hábito de ler!

QUEIMADURAS: COMO EVITAR E CUIDAR?
Larissa Faria
 
    As queimaduras estão entre os acidentes domésticos mais comuns e que podem ser facilmente evitados. De acordo com uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 40% dos casos de queimaduras atingem crianças com idade de 0 a 9 anos. Veja como são causadas e alguns cuidados para evitar essas lesões.
- Térmica: por meio do contato direto com objetos quentes (fogo, brasa, vapor quente, sólidos superaquecidos ou incandescentes) ou frios (gelo seco ou comum);
 
- Química: substâncias como ácidos e a soda cáustica podem causar essas lesões;
 
- Radioativa: emanações de radiação infravermelha e ultravioleta ou tratamentos com radioterapias são fatores desencadeantes das queimaduras;

- Elétrica: quando uma corrente elétrica passa pelo corpo, causando choques. O nível de tensão pode causar queimaduras e até mesmo parada cardíaca;

- Animais e plantas: o contato com lagartas, água-viva, urtigas e outras espécies também pode queimar a pele.

EVITE ACIDENTES EM CASA:

 - Ao cozinhar, coloque o cabo da panela virado para o lado do fogão a fim de que ninguém puxe ou se esbarre, fazendo-a cair;

- Proteja todos os aparelhos quentes – como ferro de passar roupa e forno – e deixe longe do alcance das crianças;

- Tampe as tomadas e não deixe fios desencapados soltos. Tome cuidado também com a rede elétrica de distribuição de energia;

- Nunca fume perto de substâncias inflamáveis, como num posto de gasolina, por exemplo;

- Fique atenta ao usar álcool e fósforo para acender churrasqueiras ou braseiros;

- Verifique se não há vazamento de gás nos aquecedores, fornos, e etc.;

- Cuidado com festas que tenham fogos de artifício;

- Não abra a tampa do radiador do carro com o motor ainda quente: o vapor e a água quente provocam queimaduras sérias.

PRIMEIROS SOCORROS:

- Deixe o local lesado debaixo de água fria corrente. Além de resfriar, a água possui um efeito anestesiante;

- Não cubra a queimadura com algodão. Somente as bolhas podem ser cobertas por gaze e vaselina líquida estéril;

- Não aplique gelo diretamente sobre o local, isso pode piorar ainda mais o quadro;

- Evite passar pomadas, remédios naturais ou qualquer outra medicação não recomendada pelo seu médico;

- Nunca aplique nenhum produto caseiro u ingredientes como sal, açúcar, pó de café, pasta da dente, pomadas, ovo, manteiga e óleo de cozinha. Eles podem complicar o ferimento e dificultar um diagnóstico mais preciso;

- Em caso de queimaduras por ingestão de produtos caústicos ou lesões na boca e nos olhos, lave o local com bastante água e procure o pronto-socorro imediatamente.

- Se formarem bolhas, jamais perfure a superfície, pois ela protege o fundo da queimadura. Caso ela se rompa, desinfete-a imediatamente.

- Caso esteja com pedaços de tecido grudados na pele, não tente removê-los. Se necessário, apenas recorte em volta da roupa que está aderida à pele queimada.

- Caso alguém se queime por eletricidade, desligue a fonte de energia ou afaste a vítima com um pedaço de madeira seca ou objetos de borracha, que são isolantes e evitam que você leve um choque.

Consultoria: Márcia Pontes Fajardo, dermatologista membro da Internacional Society of Dermatology. Site www.marciapontesfajardo.com.br

Fonte: Disponível em: <http://papofeminino.uol.com.br/revistas/malu/queimaduras-como-evitar-e-cuidar/>. Acesso em: 06/02/2013.